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Vinicius Pagnussat imprime personalidade no metal do Dead Jungle Sledge

Baterista lançou recentemente com sua banda o bem recebido full 'Unmask'


A banda Catarinense de metal DEAD JUNGLE SLEDGE formada em 2015 por Gabriel Marca (Vocal e Guitarra), Lucas Gomes (Baixo), Vinicius Pagnussat (Bateria) e Guilherme Lira (Guitarra), lançou recentemente o full album intitulado "Unsmask", em todas as plataformas de streaming via Electric Funeral Records. Dead Jungle Sledge ganha notoriedade com seu novo trabalho e se estabelece como uma das novas apostas do metal nacional, com um disco de sonoridade incrível e repleto de hinos que tratam sobre situações do cotidiano, desde a vida pessoal dos integrantes, da sociedade, da política e do espiritual, mostrando o efeito que isso causa em nossas vidas. Vinicius Pagnussat imprime uma personalidade forte e dinâmica nas batidas do Dead Jungle Sledge. Sua pegada apresenta as influências de bandas de metal consagradas, misturada ao frescor e inovação que o baterista insere nas linhas de bateria na hora de compor. Conversamos com o músico sobre influências musicais, backline, processo de composição e outras curiosidades. Confira.

Você e os integrantes do Dead Jungle Sledge apresentam uma dinâmica e sonoridade intensa. Como que funciona a parceria de vocês como músico e amigos dentro do projeto?

Nossa relação é sempre direta e transparente, buscamos sempre entender as ideias e dificuldades de cada um para sempre estarmos na mesma energia, é uma relação de irmão, família, algo muito concreto e de respeito. Nunca pensamos como um projeto, mas sim um lugar onde expressamos e dividimos nossas ideias, sentimentos, angústias tornando isso tudo em música, consequentemente existe o lado profissional em relação ao cenário musical, negócios, por que nos expomos e criamos uma certa imagem para o público, e como levamos isso a sério e sabendo em qual área nos influenciamos, buscamos nos apoiar, para sempre prestar uma boa postura as pessoas, sermos convictos com nossas ideias e ser algo verdadeiro para nós e as pessoas que atingimos.

Dentro do cenário do metal brasileiro, você costuma acompanhar bandas com trabalho autoral? E sobre as estrangeiras, alguma atual que tenha lhe chamado a atenção?

Sempre busco conhecer novas bandas, que apresentam características inovadoras diferente do usual, nesse nicho existe uma gama gigantesca de bandas que surgem. No meio nacional cito bandas que acompanho como Acidemia, Mudness recentemente lançaram um single, Maquinários um som em português bastante único no meu ponto de vista e Zando artista solo independente que oferece um som variado, acústico, heavy clássico e pop, soft rock. No cenário estrangeiro, não é uma banda de tempos recentes, mas Meshuggah me impressionou muito com a musicalidade e técnica de todos os álbuns, Jinjer uma banda mais recente que principalmente pelo vocal feminino bastante agressivo e melódico me surpreendeu muito e Draconian com o álbum Sovran, bastante melancólico, misterioso, dividindo vocais melódicos e pesados.


Que dica você daria a músicos brasileiros da cena metal, amadores ou profissionais, que tem medo de experimentar e inventar coisas novas em suas músicas?

Esqueça o medo, faça aquilo que lhe dá vida, que venha da alma, de o sangue, busque direcionar o tempo para isso, buscar estudar, conhecer novas técnicas e usar isso a seu favor, se reinvente, escute músicas diferentes do gosto habitual, esqueça padrões, isso nos mantém estagnados produzindo aquilo que é apenas confortável e mais do mesmo.

Qual modelo e marca de bateria, pele, baqueta e estantes que você usa? Conta pra gente a relação de amor com seu instrumento.

Eu uso uma bateria custom na qual possui tambores de maior profundidade proporcionando um som mais encorpado e definido, definindo mais os graves e pouco menos os agudos. Bumbo 22x16, Tom 13x11, Surdo 16x16 e caixa 14x8. Uso peles Remo Pinstripe clear nos toms, Powerstroke 3 no bumbo e ambassador coated na caixa. Sempre usei baquetas Vic Firth classic 5B, são baquetas medianas não muito pesadas e nem leve me dando uma tocabilidade melhor. Estantes premium com contra peso por serem mais robustas e pesadas e ainda tendo um visual agradável. Vale ressaltar os pratos que é bastante particular e importante para a sonoridade e características de cada baterista. Uso Sabian B8 no Hi-Hat '14 e Ride '20, Ataques B20 Explosion e Brilliant '18, B20 China '18, são pratos bastante expressivos, sustância média dando mais vida e brilho as músicas.


Quais são as suas maiores influências musicais? Pra você qual é o maior baterista de todos os tempos?

São muitas as influências, difícil escalar por importância todos tem suas características mas citarei alguns, Black Sabbath, Pink Floyd, Sepultura, Alice in Chains, Days Of The New, Pantera, Tool, Deftones, Seether, Soundgarden e outros. Citar um baterista especificamente é muito complicado para mim, mas deixarei alguns nomes importantes que me influenciaram e influenciam, Vinnie Paul, Dave Grohl, John Bonham, Nick Menza, Ben Gillies, Igor Cavalera, Danny Carey, Tomas Haake e Bill Wards.


Suas linhas de bateria demonstram controle e muita emoção ao tocar. Você sempre compõe e cria as músicas pensando de forma analítica ou elas acabam saindo naturalmente desse jeito?

Isso se mistura conforme segue o processo de composição, mas sempre de uma forma mais natural, maior parte da ideias surgem com os Riffs de guitarra que entregam uma ideia predestinada do que será as levadas de bateria e da própria estrutura da música, depois analisamos o que pode ser melhorado ou mudado, sempre respeitando a estrutura da ideia, busco adicionar ainda mais minhas características, com pequenos detalhes ou onde pode ser tocado de forma mais intensa ou menos até chegar no que é desejado e esperado por todos.


Como a música surgiu em sua vida?

Desde criança, de forma natural como se fosse brincadeira, isso se intensificou mais aos 9 anos quando ganhei minha primeira bateria, logo após participei da minha primeira banda, pouco tempo depois conheci Gabriel onde se amadureceram as ideias, perspectivas diferentes surgiram, tornando o que é hoje.


Confira "Unmask": https://spoti.fi/39WFB6P 1: Glory In Death 2: Overlord 3: The Same Old Mistake 4: Losing Insanity 5: Killers In Your Life 6: Strain 7: The Parasite 8: Rosetta


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