SAGRAV lança novo EP “CONTESTADO WAR” – Um tributo sonoro à Guerra do Contestado
- Susse Magazine

- 27 de ago.
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Formada em 2014 em Chapecó (SC) pelo baixista e compositor Prota Vargas, a banda brasileira SAGRAV construiu sua identidade unindo peso, agressividade e letras carregadas de significado, que transitam entre experiências pessoais e fatos históricos da região.
Agora, o grupo apresenta seu mais novo trabalho, o EP “CONTESTADO WAR” (2024), inspirado em um dos conflitos mais sangrentos e pouco discutidos da história do Brasil: a Guerra do Contestado (1912–1916).
Desde o início, a SAGRAV trouxe em suas letras recortes da memória histórica. O EP de estreia “The Lynching” (2015) abordou o polêmico linchamento e incêndio da igreja central de Chapecó em 1950. Já o sucessor “Masked People” (2017) apresentou quatro faixas ainda mais pesadas, seguido por mudanças de formação que culminaram no terceiro trabalho de estúdio, “Kingdom of Chaos” (2019). A cada lançamento, a banda se tornou mais agressiva, crua e intensa.
Em 2024, antes do novo EP, a SAGRAV lançou o single “Death Sentence”, acompanhado de videoclipe, mostrando a sonoridade mais madura e visceral da banda. Agora, encerrando o ano, o grupo apresenta “CONTESTADO WAR”, gravado no Estúdio do Gere (Chapecó/SC), com produção e mixagem de Fernando Nicknich, masterização de Hugo Vinícius da Silva e arte de capa assinada por Marcelo Augusto Aparecido.
“As letras tratam basicamente de um resumo sobre a Guerra do Contestado. Escrever sobre um assunto tão complexo, cheio de detalhes, e tentar condensar isso em algumas linhas para que faça sentido e consiga transmitir um pouco do que foi essa guerra, que exterminou tantas pessoas e famílias inteiras, não é tarefa simples. O que ajuda é a força dos riffs e todo o peso que a banda traz, criando o ambiente ideal para construir essa ideia, como fizemos na faixa-título, por exemplo”, explica o baixista Prota Vargas, autor das letras ao lado do vocalista Luciano Bravo.
A formação atual conta com Prota Vargas (baixo), Dudu Livi (guitarra), Luciano Bravo (vocal) e Roberto Rodrigues (bateria). Juntos, eles transformam a memória e a violência da história em música extrema, resgatando um passado esquecido por meio de riffs cortantes, vocais intensos e uma sonoridade impiedosa.




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